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                                                          PROPÓSITO DOS DÍZIMOS E OFERTAS


  *  O dízimo é sagrado, santo. Ele pertence a Deus (Levítico 27:30, 32). Por isso, não damos o dízimo, mas sim devolvemos o que é de Deus.
  *  Os dízimos servem exclusivamente para a pregação do evangelho, para a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação (1 Coríntios 9:14). Em Israel, o dízimo era usado exclusivamente para os levitas (Números 18:21, 24).
  *  O dízimo deve ser entregue à Igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial única e remunera os seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma Igreja pequena ganhe igual ao de uma grande.
  *  As ofertas são necessárias para construir, manter e operar as igrejas (pagando contas de limpeza, luz, água), e para empreender a obra médico-missionária, demonstrando o significado prático do evangelho.
  *  Os dízimos e as ofertas servem para tirar o egoísmo do nosso coração e nos ajudam a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus (Lucas 12:15). Como resultado desse relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar o dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo, assim, diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.
  *   A nossa motivação ao devolver o dízimo não é conseguir bênçãos materiais de Deus, mas expressar gratidão e adoração pelas dádivas recebidas. Deus não faz troca com ninguém. Existem igrejas que ensinam a teologia da prosperidade, um tipo de barganha com Deus. Mas Deus não pode ser comparado a um fundo de investimento, não é essa a relação que Ele deseja ter com Seus filhos. O Senhor nos ensina a ofertarmos humildemente e em sinceridade, não por ostentação ou interesse (Lucas 21:1-4).
  *   A devolução dos dízimos e ofertas coloca Deus e o homem em suas devidas posições: Criador e criatura, Doador e receptor, Deus e mordomo.

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O que é preciso para ser dízimo?

Cada pessoa deve definir livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos seus ganhos irá separar para o dízimo. Como visto, a Igreja não exige a doação de 10% de tudo o que se ganha. Porém, para ser considerado dízimo, é preciso que seja realmente um percentual, isto é, uma porcentagem dos seus ganhos, sendo no mínimo 1%, segundo explicação do revmo. pe. Luiz Paulo de Souza[1]. Assim, se alguém ganha R$ 2.000,00 e oferece R$ 20,00, isso ainda pode ser considerado dízimo. Menos do que isso, porém, seria uma oferta.

A experiência pastoral comprova: aqueles que, confiantes na Providência Divina, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela doação dos 10% de tudo o que ganham, não se arrependeram nem sentiram falta em seus orçamentos: ao contrário, muitos dizimistas dão o seu testemunho de que depois que passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, passaram a se sentir especialmente abençoados: Deus não desampara os que n'Ele confiam integralmente.

 

Mas isso não quer dizer que devemos dar o dízimo esperando "ganhar em dobro", nem receber algo em troca, como se pudéssemos barganhar com Deus. Aqueles que ensinam tais coisas nada entendem de cristianismo, não compreendem o contexto bíblico e menos ainda o significado de partilha, tão presente na Igreja primitiva. 

 

Jesus Cristo diz que há mais bem-aventurança em dar do que em receber (At 20, 35). Dar pensando no que se receberá de volta, portanto, não é dar, é negociar, é trocar, é barganhar. Só é possível dar, no sentido cristão, quando não se espera nada em troca.

A entrega do dízimo normalmente é mensal, porque a maioria das pessoas recebe salário todo mês. Já os que recebem semanalmente, por exemplo, podem combinar de entregá-lo uma vez por semana. O importante é saber que o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com que se recebem os ganhos regulares.

Já as ofertas são doações espontâneas, com as quais o fiel também pode e deve participar da vida em comunidade, mas nesse caso não existe a regularidade, como no caso do dízimo. Você pode e deve doar na hora do ofertório, durante as Missas, ou fazer depósitos nas caixas de coleta, mas não se trata de um compromisso fixo assumido com Deus, e sim de uma manifestação de amor e de confiança.

 

Cada vez mais católicos se conscientizam da importância do dízimo e das ofertas. É bom encontrar as igrejas limpas, bem equipadas, com tudo funcionando bem... Mas, infelizmente, muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar! Somos a Família do Senhor, e cada templo da Igreja é uma casa de todos nós. A Igreja conta com o seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser, junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado de nosso Pai Eterno e diga sim ao compromisso de levar adiante os trabalhos evangelizadores da sua paróquia. Informe-se sobre como se tornar um dizimista e faça bem a sua parte.

“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria.”

(2Cor 9,7). 

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      Plantão do Dizimo

PARA DIZIMISTAS DA CATEDRAL

Transferência Bancária:

Banco: Sicredi

 Agência: 0710

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Mitra Diocesana de Foz do Iguaçu

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