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25 de dezembro na Bíblia e na Igreja


Sobre a data do nascimento de Jesus, notemos o seguinte. Todos os anos, os judeus celebram a festa chamada “yom kippur”, isto é, “dia da purificação”, ou dia da expiação. De acordo com nosso calendário, ela se realizava entre os dias 10 e 20 de setembro. O modo como devia ser celebrada está descrito no livro do Levítico, capítulo 16. Ora, a descrição do evangelista São Lucas, não deixa dúvidas de que Zacarias, sacerdote judaico, estava no templo para esta celebração do “yom kippur”. E teve a sorte de ser o escolhido para entrar no Santo dos Santos. Essa entrada acontecia apenas uma vez por ano, nesta ocasião. E foi aí no Santo dos Santos que ele teve a visão do Anjo Gabriel. O povo se admirou que ele demorava. Zacarias não queria crer no que ouvia. E recebeu um castigo, ficou mudo (cf. Lucas 1,5-25).


Guardemos bem a data em que o Anjo Gabriel apareceu a Zacarias. Foi num dia 20 de setembro, último dia da celebração do “yom kippur”. Alguns dias depois, Isabel, que era estéril, conceberá o menino João Batista e se manterá oculta por cinco meses (Lc 1,24). E assim, João Batista nasceu, com certeza, perto do dia 24 de junho. Ora, Jesus foi concebido no sexto mês de gravidez de Isabel (Lc 1,26). E ficou três meses com Isabel. E, portanto, não há nada de errado em afirmar que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro.


Outra coisa. Santa Teresinha do Menino Jesus conta que quando tinha 14 anos (em 1887), foi com seu pai e sua irmã, e um grupo de cristãos da sua cidade, a uma peregrinação por vários santuários italianos. Conta que passaram pela cidade de Bolonha. “Em Bolonha, escreve ela, contemplamos Santa Catarina que conserva a marca do beijo do Menino Jesus”.


A história dessa marca é a seguinte. No ano de 1445, Santa Catarina de Bolonha passou a noite toda de 24 a 25 de dezembro, orando e meditando na capela do convento. Precisamente à meia-noite, momento em que se comemora o nascimento de Jesus, a santa projetava, arrebatada em êxtase, a visão e a sensação de estar presente ao nascimento. Projetava a visão da Mãe recebendo nos seus braços o Divino Menino. Tinha a visão de que o beijava ternamente no rosto.


Durante toda a vida, Santa Catarina de Bolonha conservou devotissimamente o estigma do beijo do menino Jesus. E como se sabe, o corpo de Santa Catarina de Bolonha continua intacto, flexível, e a santa continua sentada. O rosto de santa Catarina de Bolonha está escurecido, mas a marca do beijo do menino Jesus continua branca, no músculo da face (cf. Pe. Quevedo, Os milagres e a ciência, p.353-354).

Esse milagre permanente nos ensina várias coisas. Por exemplo, o Catecismo da Igreja Católica diz que a Revelação divina está acompanhada de “provas exteriores”, que a confirmam, e entre estas provas estão os milagres dos santos (n.156). Então, a marca do beijo do Menino no rosto incorrupto de Santa Catarina de Bolonha, talvez seja uma prova exterior da data do nascimento de Jesus.

Por: Aldo Dal Pozzo

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