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Reflexão do Evangelho 29 e 30/09


Reflexão Evangelho 30.09.2018: 26º Domingo do Tempo Comum

Números 11,25-29; Sl 18; Tg 5,1-6; Mc 9,38-43.45.47-48

PROFETA SÓ EXISTE NA ÚNICA E LEGÍTIMA IGREJA DE CRISTO.

A primeira leitura e o Evangelho apresentam questões um pouco difíceis. Na primeira, do livro dos Números, há o caso de duas pessoas que se fazem de profetas. O povo se escandaliza que exerçam o cargo de pregadores, mas Moisés os aprova. Então, a questão se resolve de uma maneira muito simples: aquele que Moisés decide que é profeta é profeta, e fim de história. Moisés tinha autoridade para isso, recebida do próprio Deus, em meio a sinais e prodígios. Claro, se aqueles dois falassem diferente do que ensinava Moisés, aí seria outra história. (Atenção: a palavra “profeta”, em si, significa “intérprete”, o que manifesta os “oráculos” ou mensagem de Deus.)

Na Igreja, quem tem autoridade para declarar se alguém é legítimo profeta ou não, é o Papa, e os que a ele estão ligados pelo Sacramento da Ordem. Senão haveria desordem. Nas seitas, milhares de seitas, o fulano acorda achando que teve revelações... e fala qualquer bobagem. Ora, tem que saber distinguir. Tem que haver provas exteriores, tem que haver um claríssimo sinal do céu.

Sim, existem os “profetas” extraordinários, mas devem apresentar um sinal do céu reconhecido pelas competentes autoridades. Por exemplo, Santa Bernardete, em Lourdes, começou a falar que uma linda Senhora lhe apareceu. Mas teve que provar. E provou. E assim outros videntes em outras “aparições”. Por isso, se alguém se apresenta como “homem de Deus”, com supostas revelações, no mínimo tem que provar isso. Tem que apresentar as credenciais.

Atenção, esse texto às vezes é mal interpretado. Há quem diga que o texto legitimaria os pregadores separados da Igreja, os líderes de seitas. Nada mais falso. O texto é claro: aqueles dois pregadores mencionados na leitura bíblica devem sua legitimidade à autoridade de Moisés.

Um caso semelhante é relatado no Evangelho. Vale o princípio: quem faz coisas diferentes do que faziam os Apóstolos, não fazem parte do povo de Cristo. É dessa forma que deve ser entendido o episódio do Evangelho de hoje, no caso dos exorcistas judeus. A Igreja jamais vai reconhecer exorcistas(?) fora da ordem estabelecida. Inclusive porque fora da Igreja Católica nunca ninguém curou um louco, um epiléptico, histérico, etc. E a Igreja proíbe realizar exorcismos. Somente o bispo pode autorizar. E isso somente após a declaração de cientistas, psiquiatras, psicólogos. Sim, quem deve afirmar se uma pessoa está ou não possessa, é a ciência (Catecismo da Igreja Católica, 1673).


Pe. Aldo Dal Pozzo

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