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Reflexão do Evangelho 11/11/2018


11.11.2018: 32º Domingo do Tempo Comum

1Reis 17,10-16; Sl 145; Hb 9,24-28; Marcos 12,38-44

Muitos maus exemplos vêm de cima, fala-se por aí. No Evangelho deste domingo, Jesus detona os Mestres da Lei porque gostam de ostentação. “Eles gostam de andar com roupas vistosas; gostam de ser cumprimentados nas praças públicas; gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas; gostam dos melhores lugares nos banquetes” (v.38-39).

Jesus elogiou João Batista por não ter pretensões humanas e, entre outras coisas, por suas roupas humildes (Mt 11,8). Aos Apóstolos pede simplicidade: “Não leveis duas túnicas” (Mt 10,10).

Nesses dias esteve no calendário o nome de um santo um tanto desconhecido, São Godofredo de Amiens (+1115). Era monge. E foi escolhido para bispo de Amiens, França. Para a “tomada de posse”, entrou na cidade de pés descalços e roupas de peregrino. Todos entenderam que ele não ia entrar no jogo dos poderosos de então. E conseguiu apaziguar grupos em extrema rivalidade e em permanente guerra.

Pois é. Com seus comportamentos, os Mestres da Lei só acirravam ânimos, produziam discórdias e humilhavam o povo: “Esse povo que não conhece a Lei são uns malditos” (Jo 7,49), diziam.

Neste dia 11 de novembro celebramos um santo que ficou famoso ao repartir suas vistosas vestes de militar: São Martinho de Tours (+397). Ao deparar-se com um pobre endurecido pelo frio, cortou em duas a sua ampla manta e deu metade para ele. À noite, em sonho, viu Jesus, envolto naquela metade de capa sorrindo-lhe reconhecido. O local em que se realizou este ato de caridade se tornou muito conhecido, e aí construíram uma pequena ermida ou capela. Dizem que é daí que vem a palavra “capela”, “pequena capa”.

Esse gesto de caridade de São Martinho de Tours foi o início de milhares de outros. Em algumas ocasiões, Deus mesmo interveio. Conta-se, por exemplo, que este santo foi chamado para ver um louco que se havia enforcado. Por sua oração, São Martinho conseguiu que o enforcado recuperasse a vida e a reta razão, “empreendendo uma vida sensata e edificante”. Em outra ocasião, São Martinho obteve a revitalização ou ressurreição de um jovem na cidade de Poitiers. Estes fatos estão historicamente documentados.

Enquanto isso, muitos continuam iguais aos Mestres da Lei reprovados por Jesus: só se preocupam com roupas vistosas, honrarias, ser importantes, exibir-se, enfim (cf. Mc 12,38-39).

Pe. Aldo Dal Pozzo

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