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Reflexão do Evangelho: 8º Domingo do Tempo Comum


Eclesiástico 27,5-8; Salmo 91; 1Coríntios 15,54-58; Lucas 6,39-45

PERIGOSOS CEGOS GUIANDO CEGOS

Mais ainda nos dias de hoje, há pessoas que acham que têm o palpite exato, o conselho certo. Acham-se mestres em tudo. É para pessoas que não buscam estudar o verdadeiro caminho da vida eterna, que Jesus dirige algumas advertências. “Pode um guia cego guiar outro cego?” (v.39).

Os que decidem tornar-se um pouco mais santos, interpretam a Bíblia como aqueles que se tornaram santos. E com a simplicidade do discípulo, refletem e agem.

Ao longo da história da Igreja, sempre existiram multidões de falsos mestres. (Vamos repetir: a única e legítima Igreja de Cristo tem que ter 2 mil anos; quem não admite isso, é um verdadeiro “guia cego”). Por exemplo, a Segunda Epístola de São Pedro, no capítulo 2, usa, por exemplo, essas expressões: “falsos profetas”, “falsos mestres”, “heresias perniciosas”, “doutrinas dissolutas”, etc.; e no capítulo 3, diz: “ignorantes e vacilantes torcem... as Escrituras”.

Desde o começo da Igreja, sempre existiram heresias, ou seja, negação de alguma verdade revelada. Por exemplo, existiram os tais “docetas” que afirmavam que Jesus não seria verdadeiro homem; outros diziam que Jesus teria uma natureza diferente de Deus Pai; outros ainda diziam que Jesus seria uma simples pessoa humana, mas que apenas representaria o Filho de Deus. Etc. (veja Catecismo, 465-466).

Por isso, aos poucos a Igreja foi definindo as verdades da fé, que deveriam ser aprendidas e ensinadas por todos os cristãos do mundo. Por exemplo, no Concílio de Éfeso, em 431, se definiu que Maria é “Mãe de Deus”! E, assim, quem negasse esse dogma, na prática, não seria cristão (Catecismo, 466).

Por isso, 1Timóteo 3,5, diz: “Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”. Aliás, São Paulo também sempre teve que lutar contra falsos doutores (4,1).

E o que fazer? Cada dia aparece um novo “doutor”, novo “profeta”, lá na última esquina, na última rua, no último buraco... e diz que, enfim, descobriu a verdade. Nunca falta certa freguesia para esses pregadores que combatem a Eucaristia e a Virgem Maria.

Olhemos uma santa celebrada no dia 29 de fevereiro (sim, foi nesse dia que ela deixou este mundo, em 1472): Santa ANTÔNIA de Florença. "Vivia calada, mas sua fama gritava”, como se disse também de Santa Clara. Era modesta e obediente. Na mesa e na igreja, estava sempre no último lugar. Vestia as roupas que não serviam mais para outras freiras. Foi vista em êxtase, com uma auréola luminosa na cabeça. Tinha uma grave ferida na perna, e ninguém a ouviu queixar-se, e só depois da sua morte ficaram sabendo. Várias pessoas se curaram tocando seu corpo. Tempos mais tarde, encontraram o seu corpo como se acabasse de morrer. INCORRUPTO. Foi reconhecida a perfeita conservação do seu corpo. Corpo que continua milagrosamente incorrupto, hoje, lá em Áquila.

É mais um sinal luminoso para quem não quer ser cego. E, então, sempre a mesma e proposital pergunta: Por que sinais divinos só existem no ambiente católico? Aliás, com tantos fatos sobrenaturais, visíveis, e todos e somente numa única Igreja, e ainda temos que suportar “guias cegos”, que não enxergam nada, não querem enxergar, e levam ao buraco outros cegos.


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