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Reflexão do Evangelho- Assunção de Nossa Senhora


18.8.19. Domingo da ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA.

Apocalipse 11,19a;12,1.3-6a.10ab; Salmo44; 1Coríntios 15,20-17a; Lucas 1,39-56

Celebramos, no domingo após 15 de agosto, a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Diz o Catecismo, n.966: “A Imaculada Virgem, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”.

O povo cristão sempre teve grande consideração e cultivou a devoção a Maria. Prova disso é que a Bíblia fala coisas grandiosas sobre Ela. Não diz poucas coisas mas, sim, muitíssimas e as mais sublimes. Depois de Cristo, Maria é a pessoa mais exaltada, mais louvada e festejada, mais engrandecida pela Bíblia. De nenhuma outra pessoa diz “cheia de graça” (Lc 1,28: “kekaritomene”); Mãe do “Filho do Altíssimo” (Lc 1,32); Mãe do tão esperado “Emanuel” anunciado pelo profeta Isaías (Is 7,14; Mt 1,23); Mãe do “Filho de Deus” (Lc 1,35); “bendita entre as mulheres” (Lc 1,42); etc.

Iluminada pelo Espírito Santo, Isabel proclama que Maria é a mais importante de todas as mães, mesmo das importantes e necessárias na história da salvação. E isto foi pronunciado por Isabel que estava cheia do Espírito Santo (Lc 1,41). Portanto, não é uma “mulher qualquer”, como dizem os seus adversários.

E o Apocalipse, na leitura deste dia, diz que a “Mulher” é mãe “daquele que veio governar as nações com cetro de ferro”; mãe do “Filho que foi levado para junto de Deus e do seu trono” (Ap 12,5). Ora, Cristo é “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 17,4). Portanto, a Mãe do Rei é Rainha. Além disso, o Apocalipse diz que a “Mulher” foi coroada com o sol, a lua e as estrelas (Ap 12,1). É rainha do universo. E é rainha também do Brasil, para o bem dos verdadeiros cristãos e castigo dos soberbos.

Então nunca foi difícil para os cristãos celebrá-la e crer ter sido levada para o céu em corpo e alma. Embora esta verdade, este dogma não esteja explícito na Sagrada Escritura, os cristãos, já no segundo século, já falavam da Assunção, como consta em vários livros, que chamamos “evangelhos apócrifos”.

Pois a Bíblia fala, por exemplo, que Enoc foi arrebatado, levado por Deus, e ninguém mais o viu (Gênesis 5,24). A Carta aos Hebreus diz que ele, Enoc, de tal maneira agradou a Deus, que foi transladado, “sem passar pela morte” (11,5). Também Elias subiu ao céu… e Eliseu não o viu mais, e ficou com o seu manto (2Reis 2,1-11).

Cristo ressuscitou e foi visto por Madalena e pelos apóstolos e, depois, por mais de quinhentos de uma só vez (1Cor 15). A respeito de Maria, é incalculável o número de “marcas” que Ela deixou neste mundo.

Um dos casos mais espetaculares é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. De certa forma é uma aparição permanente. O grande cientista suíço Richard Khun, 2 vezes Prêmio Nobel de Química, foi o primeiro a descobrir que na imagem não existem tintas, nem corantes, nem coisas deste mundo. Tudo naquela imagem é sobrenatural, confirmam vários gtrandes cientistas.

Além disso, nos santuários marianos se registram, inclusive em nosso país, milhares de prodígios, fenômenos inexplicáveis para a ciência. Centenas de manifestações ou aparições. Esses sinais são um atestado que Deus nos dá a respeito da autenticidade de nossa fé. Eles confirmam nossa fé a respeito também dos dogmas marianos. Quer dizer, se Maria não estivesse no céu em corpo e alma, como cremos, não haveria um único milagre ligado a Ela. E, por fim, recordemos sempre que nosso destino é estar um dia com Maria, e na glória que vemos nela hoje brilhar. E rezemos para que ninguém fique fora do anunciado paraíso.

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