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Reflexão do Evangelho


19.07.2020. 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Sabedoria 12,13.16-19; Salmo 85; Romanos 8,26-27; Mateus 13,24-43.

“HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES” (Mt 13,42)

No Evangelho de hoje há 3 parábolas: a parábola do joio no meio do trigo; a parábola do grão de mostarda; a parábola do fermento. E se completa com uma explicação da parábola do joio, solicitada pelos Apóstolos, e dada por Cristo.

Não precisaríamos de muitas explicações para entender. Mas como costumamos ter “coração duro”, queremos muitos discursos. Conta-se que São Bento, o grande mestre de oração e de vida cristã, costumava falar muito pouco. Dirigia pouquíssimas palavras aos seus discípulos, monges e ao povo. Para os que tinham coração sincero e reto, eram suficientes. Hoje em dia, muitos dos (falsos) pregadores são exibicionistas, cheios de trejeitos, verdadeiros hipócritas ou palhaços com suas gritarias. Sinal claríssimo de que não são santos. Pregam a si mesmos.

Na explicação da parábola do joio, Cristo condena os que fazem outros pecar. Para fazerem outros pecar, corrompem a palavra de Deus. Isso também é semear o joio. Em seu tempo, São Paulo via os que semeavam heresias ou erros doutrinais, e enganavam as pessoas simples que tinham boa vontade: “Nós não somos como tantos outros que falsificam a palavra de Deus”, disse ele (2Cor 2,17).

Cristo fala que os anjos lançarão o joio e os malignos na fornalha de fogo (v.41). Para muitos ouvidos modernos, acostumados a amenidades, as palavras de vida eterna, pronunciadas pelo Filho de Deus, Salvador mas também nosso Juiz, podem parecer duras. Por isso, temos que pedir ao Espírito Santo que venha em socorro de nossa miséria, como nos diz a segunda leitura deste domingo. E temos que pedir o dom do “Temor do Senhor”. Temos que pedir ao Espírito Santo que nos infunda o medo de sermos condenados. Sim, porque, ou nós cremos em Cristo, ou não cremos. A realidade do inferno não faz parte de folclore ou mito. Nós não temos autoridade para amortecer as palavras de Cristo.

No dia 13 de julho de 1917, na terceira vez que Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos em Fátima, Ela apresentou às três crianças uma imagem do inferno. E profetizou: “Em outubro realizarei um milagre para que todos possam crer”. De fato, tudo o que Nossa Senhora anunciou, se realizou literalmente. Os sinais espetaculares, como a dança do sol, assistida por 70.000 pessoas, inclusive jornalistas, ministros, e anti-clericais, é a prova da autenticidade das manifestações divinas. Os papas costumam afirmar que as mensagens de Fátima são autênticas e vieram de Deus. Ora, entre as mensagens de Fátima está a oração que Nossa Senhora ensinou para ser rezada entre as dezenas do rosário: “Livrai-nos do fogo do inferno”.

A teologia ensina que só vão ao inferno os que querem. E ficam lá pot toda a eternidade porque de lá não querem sair. Pois são arrogantes.

Mas os justos terão outra sorte: “Brilharão como o sol” (v.43).

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