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Reflexão do Evangelho- Pe. Aldo Dal Pozzo


16.08.2020. DOMINGO DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Apocalipse 11,19a;12,1.3-6a.10ab; Salmo44; 1Coríntios 15,20-27a; Lucas 1,39-56

O dia 15 de agosto é data secular, e até milenar, da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Diz o Catecismo, n.966: “A Imaculada Virgem, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”.


Como se sabe, foi o Papa Pio XII, em 1950, que proclamou o DOGMA da ASSUNÇÃO. Mas esta festa foi celebrada desde o início da Igreja. Os historiadores mais recentes da liturgia e espiritualidade, afirmam que a data de 15 de agosto existiu desde os primeiros tempos, lá em Jerusalém, no Monte das Oliveiras. E chamavam essa celebração de “Dormição” de Nossa Senhora. Existiu um sepulcro de Nossa Senhora em Jerusalém, e outro em Éfeso. Mas nunca foi visto seu corpo... nunca se fez peregrinação aos túmulos. E lembremos que os cristãos sempre fizeram peregrinações aos túmulos de Cristo, dos Apóstolos e outros santos e mártires.


Um fato relativamente recente mostra que a festa é muito popular. O caso é o seguinte. O famoso imperador Napoleão Bonaparte (1769-1821) nasceu num dia 15 de agosto. E por isso existe uma história sobre seu narcisismo. Imperador da França, ele queria que os franceses festejassem o aniversário DELE, no dia 15. Mas os franceses celebravam com todo fervor a Assunção de Maria. E Napoleão queria que celebrassem a Assunção em outra data. Muita confusão se criou.


Falando em proclamação do dogma da Assunção, recordemos o seguinte. Em 2008, foram publicadas as anotações nas quais Pio XII narra que viu o sol rodar quatro vezes, uns dias antes da proclamação do dogma da Assunção. Foi encontrado no arquivo familiar, um manuscrito inédito, no qual este Papa descreve o «milagre do sol», um episódio do qual até hoje se havia falado só através do testemunho indireto de um cardeal”. «Vi o ‘milagre do sol’, esta é a pura verdade», escreveu o Papa, referindo-se a um fenômeno similar ao que havia ocorrido em Fátima, em 13 de outubro de 1917. Na nota, que foi exposta, Pio XII recorda que em 1950, pouco antes de proclamar o dogma da Assunção, enquanto passeava nos jardins vaticanos, (era 1º de novembro), assistiu várias vezes ao mesmo fenômeno que se verificou em 1917, ao final das aparições de Fátima. E considerou uma confirmação celeste de tudo que estava por realizar.


Pois é. A Bíblia diz: “Apareceu no céu um grande sinal: uma MULHER” (Ap 12,1). Quem será esta Mulher? O mesmo Apocalipse, na leitura deste dia, diz que a “Mulher” é mãe “daquele que veio governar as nações com cetro de ferro”; mãe do “Filho que foi levado para junto de Deus e do seu trono” (Ap 12,5). Ora, Cristo é “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 17,4).


Portanto, a Mãe do Rei é Rainha. Além disso, o Apocalipse diz que a “Mulher” foi coroada com o sol, a lua e as estrelas (Ap 12,1). É rainha do universo. Engraçado que os adversários de Nossa Senhora dizem que a “mulher” aí no Apocalipse, seria a “comunidade”. Ora, o próprio Apocalipse deixa muito bem explicado que só pode ser a Mãe do “Filho” de Deus, mãe do “Rei dos reis”.

O sinais ou as marcas da presença de Maria, já glorificada no céu, e desejando proteger os seus filhos, estão por toda parte. Por exemplo, no último dia 4 de agosto, quando houve aquela explosão no Líbano, um padre celebrava a Missa, que era transmitida pela internet. Era numa igreja em Beirute, longe da explosão. Mas todos os que assistiam, viram uma imagem de Nossa Senhora se iluminar, intensamente. Coisa nunca vista. Inexplicável. https://pt.aleteia.org/2020/08/05/a-imagem-de-maria-que-se-ilumina-durante-a-explosao-de-beirute/

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