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Reflexão do Evangelho- 08/11/2020



08.11.2020. 32º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 Sabedoria 6,12-16; Salmo 62; 1Tessalonicenses 4,13-18; Mateus 25,1-13

HÁ SÁBIOS E HÁ ESTULTOS 

Conta-se que SANTO HENRIQUE, que foi imperador da Alemanha (+1014), tinha 23 anos quando teve um sonho em que seu mestre, São Wolfgang, que havia falecido dias antes, apareceu para ele, e escreveu na parede do seu quarto: “DEPOIS DE SEIS”.

Primeiramente, S. Henrique pensou que a mensagem era um aviso de que morreria em SEIS DIAS.  Isso fez com que se penitenciasse para se purificar e, assim, se entregar a Deus. Passaram-se seis dias e não aconteceu nada. Depois disso, ele pensou que tinha interpretado erradamente a mensagem, e voltou as fazer penitência e oração por SEIS MESES. Passados os seis meses, novamente não aconteceu nada.

Então, S. Henrique pensou que, na verdade, ele teria seis anos restantes, e continuou com sua penitência e oração. Passaram-se SEIS ANOS. Aí aconteceu que, passados seis anos, S. Henrique era rei da Alemanha. E estava espiritualmente preparado para não se deixar levar pelas pressões do materialismo. Enquanto rei, foi o responsável pela reforma do governo, dos mosteiros, do clero, construiu igrejas, promoveu a fé. Seu governo foi exemplo de honestidade moral.

(Não deixa de ser uma advertência... em vésperas de eleição, neste 2020.)

A parábola de Jesus, proclamada neste domingo, talvez possa ser entendida desse jeito. Não sabemos a hora em que o “esposo” chega. E por isso temos que ficar acordados, não relaxar na expectativa da “vinda do Senhor”. Cultivar a fé, “não deixar faltar o óleo, e assim manter as làmpadas acesas”, como prometemos no dia do batismo, ao recebermos a vela acesa.   

O Senhor pode vir na hora em que menos esperamos. Lembremos um santo celebrado no dia 10 de novembro: Santo ANDRÉ AVELINO (+1608). Grande defensor da fé católica. Foi perseguido pelos agnósticos (os que não querem saber de religião) e sectários, e ameaçado de morte. Morreu repentinamente, aos 88 anos, ao iniciar a Santa Missa. Havia acabado de pronunciar as primeiras palavras, segundo o rito latino de então: “Entrarei no altar de Deus” (e o coroinha respondia: “De Deus que alegra a minha juventude”). 

Recolheram sangue deste S. André Avelino, em ampola e, três anos depois, o sangue se liquefez, e voltou a se tornar líquido em várias outras ocasiões, especialmente no aniversário da morte.  Foi visto em ebulição, liquefazendo-se total ou parcialmente, rápida ou lentamente. Ainda muitos anos após a morte, o sangue estava líquido, vermelho, nas veias (Pe. Quevedo, Os milagres e a ciência, p.693).

“Está estabelecido que os homens morram apenas uma vez” (Hebreus 9,27). Não há "reencarnação" após a morte" (Catecismo da Igreja Católica 1013). Religião revelada existe uma só. Caminho de salvação existe um só. Ninguém conhece outro. 

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