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São João Batista, padroeira da Diocese de Foz


A qualquer lugar do mundo que se vá, existem lá festas ao famoso “batizador”. (Para quem gosta da língua grega, no original se diz: “Iohannes hò baptizón” (Mc 1,4.) Tão famoso esse João, filho de Isabel e Zacarias, ela prima de Maria (Lc 1,36), ele que viveu quase 30 anos longe das cidades, dos palácios e badalações (cf. Mt 11,7). Isso nos recorda que, depois que morrem, as únicas pessoas festejadas neste mundo, e que recebem títulos, honras, louvores, são os santos e santas, e mais ninguém. Os ricos e famosos deste mundo desaparecem e, poucos dias depois que deixam esta vida, só algum historiador descobre que existiram. É uma prova de que Deus eleva os humildes, e que dos orgulhosos e vaidosos ninguém vai se lembrar.

A história conta que depois de sua prisão e martírio (Mt 14,1-12), o Batista foi sepultado sem a cabeça, em Sebaste, na Samaria. Aí foram construídas duas igrejas em sua honra. No ano 361 d.C., nos tempos do imperador Juliano Apóstata, seu corpo foi profanado pelos pagãos e queimado. Em Gênova, na Itália, na Catedral de são Lourenço, são veneradas justamente as cinzas que teriam restado do seu corpo, trazidas no ano 1098, no tempo das Cruzadas. Embora haja dúvidas a respeito, essas cinzas mantêm viva a piedade popular. (Obs.: As Cruzadas foram ações de defesa, justas e legítimas.)

Por sua vez, a cabeça de S. João Batista era venerada em Constantinopla (hoje, Istambul), ou, segundo outros, em Emesa. No período das Cruzadas, muitas relíquias foram trazidas à Europa. Hoje, em Roma, na igreja São Silvestre, se venera a Cabeça sem a mandíbula. Em Viterbo, na Catedral de São Lourenço, venera-se o Sagrado Queixo do santo precursor. Além disso, partes de ossos dos braços, dentes, dedos, são veneradas em centenas de igrejas europeias.

Alguns anos atrás, a imprensa noticiou que terão sido encontradas relíquias de São João Batista, na Bulgária, no ano 2010. Dizem que foram encontradas seis falanges dos dedos, parte da mandíbula superior, um dente, um osso do calcanhar e vários ossos menores de São João Batista.

Para dirimir dúvidas, o caso mais impressionante é o que houve na cidade de Nápoles, um caso semelhante ao do sangue de São Genaro, que se liquefaz, até hoje, 3 vezes ao ano.

Havia uma preciosa relíquia... até o século 18, relíquia que desapareceu. Era sangue intacto atribuído a São João Batista. Só podia ser sangue do precursor, recolhido pelos discípulos no cárcere logo depois do seu martírio por ordem de Herodes.

Vários cientistas analisaram aquele sangue. Toda vez que se celebrava a Santa Missa em honra de São João Batista, e se colocava a ampola com aquele sangue no altar, ele se tornava líquido, milagrosamente. Milhares de testemunhas.

Sangue incorrupto de São João Batista, até os anos 1800. Depois se perdeu. Vários historiadores narram o fato. O especialista Liceto estudou esse sangue por meio de todos os dados históricos e pesquisou pessoalmente. E qualifica como certíssimo milagre permanente o fato desse sangue, apesar de comprovadamente existir havia 18 séculos, permanecesse incorrupto.

Quem acha que isso é lenda, saiba que até hoje, ano 2018, se liquefaz o sangue de São Genaro (19 de setembro), São Pantaleão (27 de julho, em Madri), Santa Patrícia (25 de agosto, Nápoles). Etc. Coisas bem católicas.


Mesmo que haja dúvidas a respeito da autenticidade de algumas relíquias ligadas ao santo padroeiro de nossa diocese, o certo é que manifestam o desejo dos cristãos de possuir, a todo custo, uma relíquia do grande profeta. Isso manifesta a grande popularidade deste homem, parente de Jesus, precursor do Messias, último dos grandes profetas de Israel, primeira testemunha de Cristo, realizador do batismo de perdão e conversão, batizador de Jesus, eremita, pregador que arrastava multidões, mártir da fé judaica e cristã.

A qualquer lugar do mundo que se vá, existem lá festas ao famoso “batizador”. (Para quem gosta da língua grega, no original se diz: “Iohannes hò baptizón” (Mc 1,4.) Tão famoso esse João, filho de Isabel e Zacarias, ela prima de Maria (Lc 1,36), ele que viveu quase 30 anos longe das cidades, dos palácios e badalações (cf. Mt 11,7). Isso nos recorda que, depois que morrem, as únicas pessoas festejadas neste mundo, e que recebem títulos, honras, louvores, são os santos e santas, e mais ninguém. Os ricos e famosos deste mundo desaparecem e, poucos dias depois que deixam esta vida, só algum historiador descobre que existiram. É uma prova de que Deus eleva os humildes, e que dos orgulhosos e vaidosos ninguém vai se lembrar.

A história conta que depois de sua prisão e martírio (Mt 14,1-12), o Batista foi sepultado sem a cabeça, em Sebaste, na Samaria. Aí foram construídas duas igrejas em sua honra. No ano 361 d.C., nos tempos do imperador Juliano Apóstata, seu corpo foi profanado pelos pagãos e queimado. Em Gênova, na Itália, na Catedral de são Lourenço, são veneradas justamente as cinzas que teriam restado do seu corpo, trazidas no ano 1098, no tempo das Cruzadas. Embora haja dúvidas a respeito, essas cinzas mantêm viva a piedade popular. (Obs.: As Cruzadas foram ações de defesa, justas e legítimas.)

Por sua vez, a cabeça de S. João Batista era venerada em Constantinopla (hoje, Istambul), ou, segundo outros, em Emesa. No período das Cruzadas, muitas relíquias foram trazidas à Europa. Hoje, em Roma, na igreja São Silvestre, se venera a Cabeça sem a mandíbula. Em Viterbo, na Catedral de São Lourenço, venera-se o Sagrado Queixo do santo precursor. Além disso, partes de ossos dos braços, dentes, dedos, são veneradas em centenas de igrejas europeias.

Alguns anos atrás, a imprensa noticiou que terão sido encontradas relíquias de São João Batista, na Bulgária, no ano 2010. Dizem que foram encontradas seis falanges dos dedos, parte da mandíbula superior, um dente, um osso do calcanhar e vários ossos menores de São João Batista.

Para dirimir dúvidas, o caso mais impressionante é o que houve na cidade de Nápoles, um caso semelhante ao do sangue de São Genaro, que se liquefaz, até hoje, 3 vezes ao ano.

Havia uma preciosa relíquia... até o século 18, relíquia que desapareceu. Era sangue intacto atribuído a São João Batista. Só podia ser sangue do precursor, recolhido pelos discípulos no cárcere logo depois do seu martírio por ordem de Herodes.

Vários cientistas analisaram aquele sangue. Toda vez que se celebrava a Santa Missa em honra de São João Batista, e se colocava a ampola com aquele sangue no altar, ele se tornava líquido, milagrosamente. Milhares de testemunhas.

Sangue incorrupto de São João Batista, até os anos 1800. Depois se perdeu. Vários historiadores narram o fato. O especialista Liceto estudou esse sangue por meio de todos os dados históricos e pesquisou pessoalmente. E qualifica como certíssimo milagre permanente o fato desse sangue, apesar de comprovadamente existir havia 18 séculos, permanecesse incorrupto.

Quem acha que isso é lenda, saiba que até hoje, ano 2018, se liquefaz o sangue de São Genaro (19 de setembro), São Pantaleão (27 de julho, em Madri), Santa Patrícia (25 de agosto, Nápoles). Etc. Coisas bem católicas.


Mesmo que haja dúvidas a respeito da autenticidade de algumas relíquias ligadas ao santo padroeiro de nossa diocese, o certo é que manifestam o desejo dos cristãos de possuir, a todo custo, uma relíquia do grande profeta. Isso manifesta a grande popularidade deste homem, parente de Jesus, precursor do Messias, último dos grandes profetas de Israel, primeira testemunha de Cristo, realizador do batismo de perdão e conversão, batizador de Jesus, eremita, pregador que arrastava multidões, mártir da fé judaica e cristã.


Pe. Aldo Dal Pozzo

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