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Reflexão do Evangelho


15.09.2019: 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Êxodo 32,7-11.13-14; Salmo 50; 1Timóteo 1,12-17; Lucas 15,1-10

A OVELHA PERDIDA QUE DESEJA SER ENCONTRADA

E como diz um velho sacristão: tem até ovelha que virou lobo feroz.

Jesus compara sua missão à do bom pastor que busca a ovelha perdida. Como toda parábola, também esta pode apontar para várias direções. De nossa parte, o que podemos fazer é também nos perguntar sobre os motivos que levaram a ovelha a se perder. E perguntar se a ovelha está interessada em ser encontrada. E quais os caminhos para voltar a fazer parte das outras noventa e nove.

Mas o assunto de hoje vem da 1ª leitura, pois apresenta um assunto que sempre precisa ser repetido.É a questão das imagens. Existem as aprovadas e as proibidas. Diz o livro do Êxodo: “Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele” (Ex 32,8). É evidente que Moisés ficou furioso. É evidente também que a Igreja jamais aceitaria qualquer imagem ou veneração de falsos deuses.

Como essa é uma questão que suscita interpretações errôneas, lembremos algumas coisas. Em primeiro lugar, quando o “pai da mentira” (João 8,44) ensina Bíblia, ele procura misturar tudo, confundir, “sujar as águas” para, assim, “pescar” melhor. Ora, pessoa sábia procura DEFINIR, DISTINGUIR, DIVIDIR.

Quando se trata de questões bíblicas, é mais do que necessário levar em conta vários elementos ou aspectos da realidade, como faz o bom jornalismo. Temos que aprender a ouvir e ler também o OUTRO LADO.

Quando o diabo tentou Jesus, ele usou a Bíblia. Sim, o diabo usou a Bíblia para tentar enganar e desviar Jesus de sua missão. E Jesus lhe respondeu dizendo: “A Bíblia diz também o seguinte... leia isso também” (cf. Mt 4,7).

Com relação às imagens, temos que levar em conta que em várias ocasiões o povo bíblico acabou morando em regiões como o Egito, a Babilônia, Grécia, etc. E aí encontravam muitas estátuas de várias divindades locais. Por isso, os autores bíblicos os alertavam, para não rebaixarem a fé revelada. Isso explica haver muitos textos bíblicos condenando imagens de deuses (cf. Êxodo 20,3-6). Igualmente lá em Jerusalém, a rainha pagã, Jezabel, introduziu no templo, imagens de deusas e deuses, baals e astartes (cf. 2Reis 23,4; etc.).

Mas deve-se olhar também para o outro lado. A própria Bíblia, com a maior tranquilidade, aceita imagens que favorecem a religião e a identidade do povo. Por exemplo, a Arca da Aliança ocupa um lugar central na vida civil e religiosa do povo. E nela havia imagens de anjos. Imagens que, como diz a Bíblia, o próprio Deus mandou fabricar (Êxodo 25,18-23). Além disso, no Templo de Jerusalém, que era o centro da vida religiosa do povo, havia numerosas imagens de anjos e outras (cf. 1Reis 7). E nenhum profeta se insurgiu contra elas. E Jesus falou A FAVOR da imagem da serpente de bronze, que o próprio Deus mandou fazer... (João 3,14). Os adversários da Igreja nunca falam isso. Por isso, sua interpretação da Bíblia é desonesta.

Na Igreja existem numerosíssimos casos de imagens verdadeiramente milagrosas, como as de Aparecida, Guadalupe, Chestokova, Coromoto, Akita, Roverano, etc. Milhares de fenômenos supranormais ocorreram diante de imagens de Cristo, ou de santos, ou de Nossa Senhora. Não verificar isso pode ser pecado contra o Espírito Santo. (Pecado contra o Espírito Santo consiste em atribuir ao diabo as obras divinas (cf. Mateus 12,22-32).

Sim, a Bíblia diz que Deus aceita, aprova e até mandou fazer imagens.

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