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Reflexão do Evangelho: Pe. Aldo Dal Pozzo - 24.05.2020: ASCENSÃO DO SENHOR


24.05.2020: ASCENSÃO DO SENHOR (Ano ‘A’) Atos 1,1-11; Salmo 46; Efésios 1,17-23; Mateus 18,16-20

SUBIU AO CÉU MAS DE NÓS NÃO SE AFASTOU Por curiosidade li, nesses dias, uma lista em que, segundo o autor, constavam os supostos cem mais importantes livros escritos na história. A Bíblia não estava entre eles, embora seja o livro mais lido do mundo ainda em nossos dias. Mas isso significa que muita gente ainda está muito longe de olhar para os céus. Nesses últimos dias, em nosso país, morreram também pessoas tidas por importantes no mundo da literatura, artes, etc. Um desses que morreu, foi um certo escritor brasileiro, que declarou que Deus não poderia existir... pois se existisse seria um cínico, insensível aos sofrimentos da humanidade, etc. Pobre e miserável escritor! Duas coisas. A ciência ainda não provou que Deus não existiria. Portanto, negar a existência de Deus é atitude anticientífica. Em segundo lugar, a Bíblia ensina que cabe à pessoa humana resolver os problemas deste mundo, da saúde e da fome, por exemplo. A Igreja ensina que as realidades terrenas são autônomas (Gaudium et Spes, 45). É dessa forma que a pessoa humana pode se desenvolver e assumir sua missão. Deus criou pessoas humanas livres e inteligentes, que podem governar e melhorar a existência. Deus não nos trata como uma boiada de anônimos ou frangos de granja. E por isso, Cristo nunca humilhou a humanidade. Alguns escritores antigos zombavam dos cristãos perguntando por que Cristo, que seria Deus, não fez um desfile triunfal pelas ruas de Jerusalém, caso houvesse ressuscitado. Pois é, mas justamente por estar, de certa forma, escondido, é que é amável. E quem o procura, o encontra e se torna amigo, familiar. No mundo existem muitas marcas deixadas por Cristo, feitas com poder divino. Por exemplo: “Segundo uma tradição milenar, Cristo deixou impressas as marcas dos seus pés gloriosos e de uma luz sobre a pedra de onde se elevou na Ascensão. Lado de Jerusalém. No Monte das Oliveiras. Ainda hoje são mostradas essas marcas ao público. Nada menos que os bolandistas - as maiores autoridades na pesquisa histórica dos verdadeiros ou falsos milagres – aceitam o fato como certo historicamente” (Pe. Quevedo, (...) “os fenômenos parafísicos - I”, Loyola, p.183). (Obs.: essas marcas estão guardadas na Capela da Ascensão. Existem também marcas dos pés de Jesus, em Roma, em pedra, que Ele deixou ao ir ao encontro de Pedro que estava fugindo da cruz.) Na primeira leitura, Atos 1,5 e 8 está dito: “João batizou com água; vós porém sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias”; “recebereis o poder do Espírito Santo”. Foi no dia de Pentecostes que os Apóstolos foram batizados, crismados, ordenados. É bom lembrar que não existe outro meio de recebermos o Espírito Santo senão pelos 7 sacramentos, na VERDADEIRA IGREJA. Os protestantes por aí falam em ser batizados no Espírito... em um culto de histeria e gritaria... Ora, não se deve dizer que se pode acrescentar algo ao sacramento do batismo (CNBB, documento 53, n.55). A 2ª leitura lembra uma verdade fundamental: “CRISTO É A CABEÇA DA IGREJA, QUE É O SEU CORPO” (Ef 1,22). Sim, desde aquele tempo, e até hoje, existe essa ÚNICA IGREJA de Cristo. Então, suposta “igreja” que tem menos de 2 mil anos, não é de Cristo. Os Apóstolos receberam a autoridade de Cristo. E esse poder é transmitido de geração em geração. É a SUCESSÃO APOSTÓLICA.

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